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Curso de Língua Portuguesa
Módulo 2
Aula 20 - Classes de Palavras (Parte II)

Classes de Palavras 2

Olá, cursistas!

Vamos terminar o estudo das classes gramaticais com eles...

 

OS VERBOS!!!

Ancora 1
Conteúdo da Aula

Classes de Palavras II


 

SUMÁRIO


ESTUDO DOS VERBOS
CLASSIFICAÇÃO
LOCUÇÕES VERBAIS
FLEXÃO DOS VERBOS
ASPECTO VERBAL
VOZES DO VERBO
RESUMO
QUESTÕES COMENTADAS
LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS

 


“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.”

Ariano Suassuna


O que são verbos?


É a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos: ação (correr), estado (ficar), fenômeno (chover), ocorrência (nascer) e desejo (querer).

 


O que caracteriza um verbo são suas flexões, não o que ele significa. Sabem por quê? Os verbos flexionam-se de maneira muito peculiar e diferente das demais classes de palavras. Observem que palavras como corrida, chuva e nascimento têm significado muito próximo ao dos verbos correr, chover e nascer, mas não apresentam, porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos possuem. Os nomes podem ser flexionados em gênero, número e grau, mas só os verbos sofrem flexões de modo e tempo!

 

INDO MAIS FUNDO!


Vejamos primeiro a classificação dos verbos:

 

CLASSIFICAÇÃO

1) Regulares: são aqueles verbos nos quais não há alteração fonética no radical ou nas desinências

Exemplo:

No exemplo dado, o radical “am” permanece inalterado nas formas do verbo “amar”.
 

2) Irregulares: são aqueles verbos em que há alteração no radical e/ou nas desinências
Exemplo:

Atenção!

 

Percebam que o radical é alterado na conjugação do verbo “fazer”, na primeira pessoa do presente do indicativo e na terceira pessoa do pretérito perfeito do indicativo.

Portanto, são elementos mórficos:

1) Raiz, radical, tema: elementos básicos e significativos.

O Radical é a parte do verbo que traz toda a sua raiz de significado!

O radicar + vogal temática = TEMA.

2) Afixo (prefixos, sufixos), desinência, vogal temática: elementos modificadores da significação dos verbos.

3) Vogal de ligação, consoante de ligação: elementos de ligações ou eufônicos.

3) Defectivos: são os verbos que não são conjugados em todas as pessoas, tempos ou modos. Os mais importantes são:


a) Abolir, colorir, banir, ruir, extorquir, feder: não possuem a 1ª pessoa do singular (eu) do presente do indicativo e não são conjugados no presente do subjuntivo; nos outros tempos são completos.


b) Reaver, precaver-se, falir, remir, adequar: no presente do indicativo, só são conjugados na 1ª e na 2ª pessoas do plural (nós e vós) e não são conjugados no presente do subjuntivo; nos outros tempos, são completos.


c) Doer, acontecer, ocorrer: são conjugados em todos os tempos, mas somente nas terceiras pessoas (ele e eles).
Vejamos a conjugação de alguns deles:

4) Abundantes: são verbos que possuem duas ou mais formas equivalentes, geralmente no particípio.


Ex.: acender: acendido / aceso
fritar: fritado / frito
aceitar: aceitado / aceito
expulsar: expulsado / expulso
morrer: morrido / morto

  • HAVER: nós havemos ou hemos

 

5) Anômalos: são aqueles verbos formados por mais de um radical. São tão irregulares que chegam a ser chamados assim, anômalos.


Destaque para os verbos SER e IR.
Vejam a conjugação no modo indicativo do verbo SER:

A seguir, os verbos irregulares que mais geram dúvidas:


Averiguar
Presente: averiguo, averiguas, averigua, averiguamos, averiguais, averiguam.
Pretérito perfeito: averiguei, averiguaste, averiguou, averiguamos, averiguastes, averiguaram.
Pretérito imperfeito: averiguava, averiguavas, averiguava, averiguávamos, averiguáveis, averiguavam.
Futuro do presente: averiguarei, averiguarás, averiguará, averiguaremos, averiguareis, averiguarão.

 

Passear
Presente: passeio, passeias, passeia, passeamos, passeais, passeiam.
Pretérito perfeito: passeei, passeaste, passeou, passeamos, passeastes, passearam.
Pretérito imperfeito: passeava, passeavas, passeava, passeávamos, passeáveis, passeavam.
Futuro do presente: passearei, passearás, passeará, passearemos, passeareis, passearão.


Haver
Presente: hei, hás, há, havemos, haveis, hão.
Pretérito perfeito: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes, houveram.
Pretérito imperfeito: havia, havias, havia, havíamos, havíeis, haviam.
Futuro do presente: haverei, haverás, haverá, haveremos, havereis,
haverão.

 

Pôr
Presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem.
Pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos, pusestes, puseram.
Pretérito imperfeito: punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham.
Futuro do presente: porei, porás, porá, poremos, poreis, porão.


Ir
Presente: vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
Pretérito perfeito: fui, fostes, foi, fomos, fostes, foram.
Pretérito imperfeito: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam.
Futuro do presente: irei, irás, irá, iremos, ireis, irão.

 

Medir
Presente: meço, medes, mede, medimos, medis, medem.
Pretérito perfeito: medi, mediste, mediu, medimos, medistes, mediram.
Pretérito imperfeito: media, medias, media, medimos, medíeis, mediam.
Futuro do presente: medirei, medirás, medirá, mediremos, medireis, medirão.

LOCUÇÕES VERBAIS


Em uma locução verbal, temos:
1) Um verbo AUXILIAR: é o primeiro verbo de uma locução verbal, aquele que se flexiona.
Ex.: Estava lendo.
Auxiliar: estar.
Verbo principal: ler.

 

2) Principal: é o segundo verbo de uma locução verbal, o que encerra o sentido básico do grupo. Está sempre em uma das formas nominais (gerúndio, particípio ou infinitivo).
Ex.: Quero sair.
Auxiliar: querer
Principal: sair

 

CONJUGAÇÕES
1ª conjugação: vogal temática “A” = andar, estar
2ª conjugação: vogal temática “E” = vender, fazer
3ª conjugação: vogal temática “I” = partir, sair

 

FORMAS NOMINAIS
São três as formas nominais que o verbo pode assumir:
Infinitivo = amar
Gerúndio = amando
Particípio = amado

 

FLEXÃO DOS VERBOS

Como já disse anteriormente, os verbos flexionam-se de maneiras diferentes. As desinências acopladas ao radical distinguem plural, singular, presente, passado, futuro, modo, voz... Vejamos cada flexão com bastante calma!
Como um verbo é flexionado?
1) Número: marca singular ou plural.

2) Pessoa: um verbo pode estar em três pessoas:
1ª pessoa – quem fala: eu (sing.), nós (pl.)
2ª pessoa – com quem se fala: tu (sing.), vós (pl.)
3ª pessoa – de quem se fala: ele (sing.), eles (pl.)


3) Modo: são três os modos verbais.


ATENÇÃO para o uso dos modos verbais!
 

a) Indicativo: é usado sempre que se deseja expressar um fato de maneira real, de ocorrência certa.
Ex.:
Caminho todas as manhãs.
Faremos todos os exercícios propostos.

 

Observem que “caminhar” é uma ação corriqueira e certa, não há hipóteses! Assim como ocorreu com o uso do verbo “fazer”. Há a expressão de um fato certo, ao contrário do modo subjuntivo, que veremos a seguir:
 

b) Subjuntivo: é o modo que apresenta o fato de maneira duvidosa, hipotética. Aqui, não há certeza, mas uma possibilidade.
Exemplos:
Ele quer que eu estude muito.

 

Não é certo que o sujeito vá estudar... a ação verbal irá acontecer se o sujeito quiser, se for da vontade dele.
 

Para que consigamos vencer, é preciso garra!


O verbo “conseguir” foi conjugado no modo subjuntivo com a intenção de marcar um fato hipotético! Uma possibilidade!


c) Imperativo: é o modo verbal que usamos para dar uma ordem, fazer um pedido, uma súplica. Usamos muito o imperativo, pois comumente temos a intenção de promover mudança na atitude do outro.
Vejam:
Saia agora e não olhes para trás.

 

Os verbos “sair” e “olhar” querem promover uma ação/mudança do receptor!


Quando dizemos: Vale-me, Deus!! Estamos fazendo uma súplica a Deus usando o verbo “valer” no imperativo!

INDO MAIS FUNDO


O IMPERATIVO no dia a dia!

O texto que acabamos de ver é uma receita. Exemplo típico de uso do imperativo no dia a dia. Por quê? Observem na parte modo de preparo as formas verbais: “bata”, “coloque”, “leve”. Todas estão conjugadas no imperativo, pois há clara intenção de que o leitor promova uma atividade sozinho a partir da leitura!


4) Tempo: são três. Vejamos:


a) Presente: expressa um fato ocorrido no momento da fala, corriqueiro, constante, futuro próximo, presente histórico.
Exemplos:
Espero por você. (momento da fala)
Caminho sempre. (ação corriqueira)
Deus é pai. (fato constante)
Amanhã viajo. (futuro próximo)
Em 1500, Cabral descobre o país. (presente histórico)


b) Pretérito:
Perfeito – refere-se a uma ação pontual no passado.
Ex.: Vendi meu carro.
Ação pontual de vender (uma vez, a ação não se prolonga).

 

Imperfeito – refere-se a uma ação duradoura no passado.
Ex.: Escrevia uma carta...
Passou um tempo escrevendo... ação que perdurou por um tempo maior no
passado.

 

Mais-que-perfeito – passado distante, remoto.
Ex.: Ele fizera tudo na vida.

 

c) Futuro:
Futuro do presente – futuro certo de ocorrer.
Ex.: Farei uma viagem.

 

Futuro do pretérito – futuro condicionado a algo do passado.
Ex.: Esperaria se pudesse.
Algo impedirá a ação de ocorrer no futuro.

 

ASPECTO VERBAL
 

Ainda sobre o estudo do valor e emprego dos tempos verbais, é possível perceber diferenças entre o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito do indicativo bem importantes e que aparecem sempre em provas.


A diferença entre esses tempos é relativa ao aspecto, pois está ligada à duração do processo verbal. Observe:
- Quando o vi, cumprimentei-o.

 

O aspecto é perfeito, pois o processo está concluído.
- Quando o via cumprimentava-o.

 

O aspecto é imperfeito, pois o processo não tem limites claros, prolongando-se por período impreciso de tempo.


O presente do indicativo e o presente do subjuntivo apresentam aspecto imperfeito, pois não expressam duração específica ao processo verbal:

 

- Faço isso sempre.
 

- É provável que ele faça isso sempre.
 

Já o pretérito mais-que-perfeito apresenta aspecto perfeito em suas várias formas do indicativo e do subjuntivo, pois traduz processos já concluídos:
 

- Quando atingimos o topo da montanha, encontramos a bandeira que ele fincara (ou havia fincado) dois dias antes.
 

- Se tivéssemos chegado antes, teríamos conseguido fazer o exame.
 

Outra informação aspectual que a oposição entre o perfeito e imperfeito pode fornecer diz respeito à localização do processo no tempo. Os tempos perfeitos podem ser usados para exprimir processos localizados num ponto preciso do tempo:


- No momento em que o vi, acenei-lhe.
 

- Tinha-o cumprimentado logo que o vira.
 

Já os tempos imperfeitos podem indicar processos frequentes e repetidos:
 

- Sempre que saía, trancava todas as portas.
 

O aspecto permite a indicação de outros detalhes relacionados com a duração do processo verbal. Veja:


- Tenho encontrado problemas em meu trabalho.
 

Esse tempo, conhecido como pretérito perfeito composto do indicativo, indica um processo repetido ou frequente, que se prolonga até o presente.

 

- Estou almoçando.
 

A forma composta pelo auxiliar ‘estar’ seguido do gerúndio do verbo principal indica um processo que se prolonga. É largamente empregada na linguagem cotidiana, não só no presente, mas também em outros tempos (estava almoçando, estive almoçando, estarei almoçando, etc.).


- Tudo estará resolvido quando ele chegar.
 

- Tudo estaria resolvido quando ele chegasse.
 

As formas compostas: estará resolvido e estaria resolvido, conhecidas como futuro do presente e futuro do pretérito compostos do indicativo, exprimem processo concluído - é a ideia do aspecto perfeito - ao qual se acrescenta a noção de que os efeitos produzidos permanecem, uma vez realizada a ação.


- Os animais noturnos terminaram de se recolher mal começou a raiar o dia.


Nas duas locuções destacadas, mais duas noções ligadas ao aspecto verbal: a indicação do término e do início do processo verbal.


- Eles vinham chegando à proporção que nós íamos saindo.
 

As locuções formadas com os auxiliares vir e ir exprimem processos que se prolongam.


- Ele voltou a trabalhar depois de deixar de sonhar projetos irrealizáveis.


As locuções destacadas exprimem o início de um processo interrompido e a interrupção de outro, respectivamente.
 

TCM-GO/2015/ Auditor de controle externo/adaptada
 

No período: em qualquer época, ...... que se ...... ao grande público o melhor que os artistas ......, as formas “é preciso”, “ofereça” e “produzam” completam as lacunas respectivamente de maneira correta.


Comentário: observa-se que, pelo uso da expressão “em qualquer época”, o período pede verbos que estejam no presente com aspecto habitual. O “é preciso” está no presente do indicativo e marca que SEMPRE é preciso oferecer o melhor dos artistas. As formas “ofereça” e “produzam” estão no imperativo, o que também é aceitável, uma vez que se pretende uma mudança na atitude, ou melhor, promover uma ação por parte do sujeito “artistas”. O item está perfeitamente correto.


GABARITO: CORRETO
 


VOZES DO VERBO
 

A voz verbal caracteriza a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito, pode ser classificada em:


Voz ativa – o sujeito é o agente da ação verbal.
 

Os professores aplicaram as provas.
 

Sujeito: os professores
Agente da ação: os professores.

 

Voz passiva – o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo.
 

As provas foram aplicadas pelos professores.
Sujeito PACIENTE: as provas.
Agente da passiva: professores.

 

TOME NOTA!


A voz passiva só pode ser formada a partir de um verbo transitivo direto (VTD e VTDI), tanto na forma analítica quanto na sintética!


Voz reflexiva – o sujeito, de forma simultânea, pratica e recebe a ação verbal.
 

O garoto feriu-se com o instrumento.
Sujeito ATIVO e PACIENTE ao mesmo tempo: o garoto.

 

Voz reflexiva recíproca – representa uma ação mútua entre os elementos expressos pelo sujeito.
 

Os formandos cumprimentaram-se respeitosamente.
 

Sujeito ATIVO e PACIENTE ao mesmo tempo: os formandos. A diferença para a voz reflexiva é que na recíproca um pratica a ação para com outro, não para ele próprio.


ATENÇÃO! Passando da voz ativa e para a voz passiva:

FIQUE ATENTO!

 

Voz ativa: eles devem estar colhendo o milho.


Voz passiva: o milho deve estar sendo colhido por eles.

TCM-GO/2015/Auditor de Controle Externo
Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros, obtém-se a forma verbal era alardeado.

 

Comentário: na voz passiva, a oração ficaria: o insuportável som instalado nos carros era alardeado por eles. O verbo “ser” deve concordar no singular com o núcleo do sujeito paciente “som” e permanecer no pretérito imperfeito, como na oração em voz ativa.

 

GABARITO: CERTO

RESUMINDO

O estudo dos verbos é de extrema importância. A aula em estudo trouxe aquilo que é essencial para um candidato a concurso público. Digo essencial, pois o estudo da morfologia do verbo como classe gramatical não termina com esta aula, é um assunto com variações imensas, com muitos aspectos diferentes.


Os verbos podem ser regulares ou irregulares, isso vai depender da variação que pode sofrer em seu radical.


Exemplo de verbos regulares:

Exemplo de verbos irregulares:


- ESTAR
Nem todas as suas formas verbais são irregulares. O pretérito imperfeito do indicativo, por exemplo, é regular (estava).
Estou, estaremos, estivemos, etc.


- DAR
Presente do indicativo: dou, dás, dá, dão
Pretérito perfeito: deste, deu, demos, dei, deram

 

Pela conjugação verbal, os verbos podem ser ainda defectivos (não conjugados em todos os tempos e modos), abundantes (mais de uma forma da mesma conjugação) ou anômalos (não seguem nenhuma regularidade).
 

Com relação ao número, os verbos variam no singular ou plural.
 

Com relação a pessoas, os verbos variam em:
1ª pessoa – quem fala: eu (sing.), nós (pl.)
2ª pessoa – com quem se fala: tu (sing.), vós (pl.)
3ª pessoa – de quem se fala: ele (sing.), eles (pl.)

 

Com relação aos modos verbais, vimos que um verbo pode estar no:
- Indicativo: modo da certeza!
- Subjuntivo: modo da hipótese!
- Imperativo: modo do pedido, da ordem, da súplica!

 

Com relação aos tempos verbais, temos o seguinte:
- Pretérito (passsado):
* Perfeito: ação pontual no passado.
* Imperfeito: ação contínua no passado.
* Mais-que-perfeito: ação em passado remoto.
- Presente: ação no momento/tempo da fala.
- Futuro:

* do presente: futuro simples.
* do pretérito: que sofreu alguma impossibilidade no passado.

 

Vejam a seguir, uma árvore verbal como exemplo:

Falamos ainda sobre o aspecto verbal, principalmente no que se refere ao uso do pretérito e à duração da ação expressa.

QuestõesComentadas

01. (MPU – 2015 – Técnico do MPU – CESPE) Caso se substituísse “iniciou-se” (l.14) por foi iniciada, a correção gramatical do período seria prejudicada.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: é completamente possível a substituição de “iniciou-se” por “foi iniciada”. Trata-se, no texto original, de voz passiva sintética (verbo conjugado na terceira pessoa do plural + “se” como pronome apassivador), que será passada para voz passiva analítica (verbo “ser” + particípio do verbo iniciar):


Texto original: “... iniciou-se a sistematização das ações do Ministério Público”.
 

Texto modificado: “a sistematização das ações do Ministério Público foi iniciada” “a sistematização das ações do Ministério” é o sujeito paciente nos dois casos. Depois dessa análise, percebemos que a troca NÃO acarretará incorreção gramatical, estando a afirmação do enunciado errada.


GABARITO: ERRADO.

02. (Polícia Federal – 2014 – Agente de Polícia Federal – CESPE) A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a locução “tinha sido” (L.13) pela forma verbal fora.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: quando o verbo auxiliar está no pretérito imperfeito (“tinha”) acompanhado do particípio de um verbo qualquer (no caso, “sido”) ocorre um tempo composto: pretérito mais-que-perfeito composto. Então, se for retirado o “tinha sido” e colocado “fora”, que é o pretérito mais-que-perfeito do verbo “ser”,
a substituição estará perfeita! Ambas são formas que indicam o pretérito maisque-perfeito, a diferença é que “tinha sido” é a forma composta e o “fora” é a forma simples. Sendo assim, o que o enunciado afirma está correto.


GABARITO: CERTO

03. (Polícia Federal – 2014 – Agente de Polícia Federal – CESPE) O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados” (L.8) fosse substituída por foram capturados.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: a troca sugerida no enunciado não é possível, pois o aspecto semântico é diferente: “eram” está no pretérito imperfeito, com ideia durativa, enquanto “foram capturados” está no pretérito perfeito, com ideia pontual.
Embora ambas as formas estejam no pretérito, a primeira é perfeita e a segundo imperfeita.


GABARITO: ERRADO

04. (TJ-SE – 2014 – Analista Judiciário – CESPE) O emprego do futuro do pretérito em “poderia” (l. 8) indica que a situação apresentada na oração é não factual, ou seja, é hipotética.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: entendendo que o verbo “poder” está no futuro do pretérito, precisamos ir ao texto para saber o contexto de uso: “o assassino poderia ser condenado...”.
A situação indicada é, de fato, hipotética, o que caracteriza o enunciado como correto.


GABARITO: CERTO

05. (MEC – 2014 – Todos os cargos – CESPE) No segundo período do texto, a forma verbal “há”, em suas duas ocorrências (l.3 e 4), tem sentido de existir e poderia ser substituída por existe, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: o verbo HAVER é impessoal, ficando sempre na terceira pessoa do singular por não ter sujeito com o qual concordar, conforme ocorre com o “há”, da linha 3. Já o verbo EXISTIR é pessoal e concorda normalmente com o sujeito. No caso das orações em questão, na segunda, o verbo "haver" não pode ser substituído por “existe” (no singular), pois este teria que concordar com o sujeito, flexionando-se no plural, assim: "Não existe educação fora das sociedades humanas e não existem homens isolados." ("existem" concorda com o sujeito "homens isolados").
 

GABARITO: ERRADO

06. (Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – CESPE) A escassez de verbos nas duas primeiras frases do texto e o uso de forma verbal na voz passiva realçam a situação de imobilidade e fragilidade do personagem em foco.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: o texto traz um personagem passivo que, percebam, por estar numa cadeira de braços (rodas), vive uma imobilidade. Verbo, em regra, é para aquele que age. Voz passiva revela um personagem que não age, que sofre a ação que vem de outro.


GABARITO: CERTO

07. (Câmara dos Deputados – 2014 – Analista Legislativo – CESPE) A forma verbal “Lidamos” (L.9) poderia ser corretamente substituída por Lida-se.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: antes de analisarmos a substituição proposta, devemos estar atentos ao fato de que o enunciado está afirmando que a troca seria correta, mas não está sendo feita menção ao sentido original do texto.


No seguinte trecho em análise: “lidamos com tantas combinações desse tipo, que já se fala de uma nova categoria de estresse”, já temos a estrutura “se fala” que traz o “se” como índice de indeterminação do sujeito. Não haveria nenhum problema, então, se a forma “lidamos” fosse trocada por uma construção semelhante que também traga tal índice, até mesmo por uma questão de paralelismo, a troca seria interessante. Concluímos que, se já temos a estrutura sintática que usa o “se” como índice de indeterminação do sujeito, não há problema que seja usada novamente a mesma estrutura, assim: “lida-se com tantas combinações desse tipo, que já se fala de uma nova categoria de estresse”.


GABARITO: CERTO

08. (MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – CESPE) A substituição do trecho “o que atenderia” (l.38-39) por que atendem manteria a correção gramatical e a coerência do texto.
( ) CERTO
( ) ERRADO

 

Comentário: a forma “que atenderia” está no futuro do pretérito e concorda com o tempo do verbo “aceitariam”. A oração é pautada numa hipótese construída sobre outra hipótese (se as mulheres aceitarem salários inferiores, atender-se-ia a demanda dos setores público e privado). Ao mudar para o tempo presente (que atendem), o verbo quebra a lógica criada entre os dois verbos, a da hipótese.


GABARITO: ERRADO


Na organização do poder político no Estado moderno, à luz da tradição iluminista, o direito tem por função a preservação da liberdade humana, de maneira a coibir a desordem do estado de natureza, que, em virtude do risco da dominação dos mais fracos pelos mais fortes, exige a existência de um poder institucional. Mas a conquista da liberdade humana também reclama a distribuição do poder em ramos diversos, com a disposição de meios que assegurem o controle recíproco entre eles para o advento de um cenário de equilíbrio e harmonia nas sociedades estatais. A concentração do poder em um só órgão ou pessoa viria sempre em detrimento do exercício da liberdade. É que, como observou Montesquieu, “todo homem que tem poder tende a abusar dele; ele vai até onde encontra limites. Para que não se possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder limite o poder”.


Até Montesquieu, não eram identificadas com clareza as esferas de abrangência dos poderes políticos: “só se concebia sua união nas mãos de um só ou, então, sua separação; ninguém se arriscava a apresentar, sob a forma de sistema coerente, as consequências de conceitos diversos”. Pensador francês do século XVIII, Montesquieu situa-se entre o racionalismo cartesiano e o empirismo de origem baconiana, não abandonando o rigor das certezas matemáticas em suas certezas morais. Porém, refugindo às especulações metafísicas que, no plano da idealidade, serviram aos filósofos do pacto social para a explicação dos fundamentos do Estado ou da sociedade civil, ele procurou ingressar no terreno dos fatos.


Fernanda Leão de Almeida. A garantia institucional do Ministério Público em
função da proteção dos direitos humanos.
Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2010, p. 18-9. Internet: <www.teses.usp.br> (com adaptações).


Julgue o item subsequente, relativo às estruturas linguísticas do texto.
 

09. (MPU  - Analista do Ministério Público da União – CESPE) A flexão plural em “eram identificadas” decorre da concordância com o sujeito dessa forma verbal: “as esferas de abrangência dos poderes políticos”.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: o sujeito ficou posposto ao verbo por uma inversão da frase, porém o núcleo do sujeito é o substantivo “esferas”, que está no plural. A concordância com o sujeito foi mantida.


GABARITO: CERTO


A história da responsabilidade civil entrelaça-se com a história da sanção. O homem primitivo atribuía (e algumas tribos indígenas ainda o fazem) a fenômenos da natureza caráter punitivo, cominado por espíritos ou deuses. Nas relações entre os homens, à ofensa correspondia a vingança privada, brutal e ilimitada, como se esta desfizesse a ofensa praticada.


No período pré-romano da história ocidental, a sanção tinha fundamento religioso e pretensão de satisfação da divindade ofendida pela conduta do ofensor. Nesse período, surgiu a chamada Lei do Talião, do latim Lex Talionis — Lex significando lei e Talionis, tal qual ou igual. É de onde se extraiu a máxima “Olho por olho, dente por dente”, encontrada, inclusive, na Bíblia.


Embora hoje possa parecer pouco razoável a ideia de sanção baseada na retaliação ou na prática pelo ofendido de ato da mesma espécie da que o ofensor praticou contra ele, a Lex Talionis, em verdade, representou grande avanço, pois, da vingança privada, passou-se a algo que se pode chamar de justiça privada. Com a justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou de ser uma surpresa para seu destinatário, e não mais correspondia a todo e qualquer ato que o ofendido pretendesse; ao contrário, a punição do ofensor passou a sofrer os limites da extensão e da intensidade do dano causado.


Obviamente, isso quer dizer que, se o dano fosse físico, a retaliação também o seria; por outro lado, fosse a ofensa apenas moral, não poderia ser de outra natureza o ato do ofendido contra o originário ofensor.


Carlos B. I. Silva e Cynthia L. Costa. Evolução histórica da responsabilidade civil e efetivação dos direitos
humanos.
In: Renata F. de Barros e Paula Maria T. Lara (Orgs.). Direitos humanos: um debate contemporâneo.
Raleigh, Carolina do Norte, EUA: Lulu Publishing, 2012.

 


10. (STJ – Analista Judiciário – Cespe) A substituição das formas verbais “deixou” (l.15), “correspondia” (l.16) e “passou” (l.18) por deixa, corresponde e passa, respectivamente, manteria a correção e a coerência do texto.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: questão muito boa e polêmica! A alteração dos verbos “deixou”, “correspondia” e “passou” (de tempos do pretérito para o tempo presente “deixa”, “corresponde” e “passa”) mantém o aspecto verbal de algo passado, mesmo os verbos estando no presente. Tal presente é chamado histórico (presente histórico) por criar uma proximidade do ocorrido no passado com o tempo presente.


Com a alteração, o trecho ficaria assim: o tipo de pena ou sanção deixa de ser uma surpresa para seu destinatário, e não mais corresponde a todo e qualquer ato que o ofendido pretendesse; ao contrário, a punição do ofensor passa a sofrer os limites da extensão e da intensidade do dano causado.


Embora esteja envolvido no período, não foi proposta a alteração do verbo “pretendesse”, mas a ideia que se quis passar com o seu emprego é a de  hipótese, a qual não muda com a alteração dos outros verbos.


Na verdade, o Cespe quis testar se o candidato conhece sobre aspecto verbal, apenas isso!


GABARITO: CERTO


Agora, algumas questões 2015 do concurso da TELEBRÁS:


A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil veio acompanhada da privatização do Sistema TELEBRAS — operado pela Telecomunicações Brasileiras S.A. (TELEBRAS) —, monopólio estatal verticalmente integrado e organizado em diversas subsidiárias, que prestava serviços por meio de uma rede de telecomunicações interligada, em todo o território nacional.


A ideia básica do novo modelo era a de adequar o setor de telecomunicações ao novo contexto de globalização econômica, de evolução tecnológica setorial, de novas exigências de diversificação e modernização das redes e dos serviços, além de permitir a universalização da prestação de serviços básicos, tendo em vista a elevada demanda reprimida no país.


A privatização, ao contrário do que ocorreu em diversos países em desenvolvimento e mesmo em outros setores de infraestrutura do Brasil, foi precedida da montagem de detalhado modelo institucional, dentro do qual se destaca a criação de uma agência reguladora independente e autônoma, a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Além disso, a reestruturação do setor de telecomunicações brasileiro foi precedida de reformas setoriais em vários outros países, o que trouxe a possibilidade de aprendizado com as experiências anteriores.


José Claudio Linhares Pires. A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil. Internet: <www.bndespar.com.br> (com adaptações).

 


11. (TELEBRAS – Especialista em Gestão de Telecomunicações – Cespe) Conforme as ideias veiculadas no texto A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil, o rompimento do monopólio do Sistema TELEBRAS ocorreu com vistas à adequação desse sistema às necessidades do mercado globalizado.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: logo no início do segundo parágrafo, podemos confirmar a veracidade da questão: “A ideia básica do novo modelo era a de adequar o setor de telecomunicações ao novo contexto de globalização econômica”.

GABARITO: CERTO


12. (TELEBRAS – Especialista em Gestão de Telecomunicações – Cespe) Antes da privatização do Sistema TELEBRAS, a prestação de serviços básicos de telecomunicações era feita de forma global e universal, abrangendo todos os rincões do país.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: observem o que diz o final do segundo parágrafo: “além de permitir a universalização da prestação de serviços básicos, tendo em vista a elevada demanda reprimida no país”. Isso quer dizer que, antes da privatização, os serviços básicos de comunicação eram escassos, não abrangiam o país em sua totalidade.


GABARITO: ERRADO


13. (TELEBRAS –  Especialista em Gestão de Telecomunicações – Cespe) Com a reestruturação do setor de telecomunicações brasileiro, o Estado, por meio da ANATEL, passou a exercer controle total desse setor de serviços, definindo, entre outros aspectos, o modo como as empresas prestadoras de serviços de telecomunicação devem se comportar no mercado, quanto investirão e de que modo o farão.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: a afirmação da questão está indo além do que foi informado no texto, trazendo informações inverídicas. Não há informações no texto de que a agência reguladora ANATEL passou a definir como as empresas prestadoras de serviços de telecomunicação devem se comportar no mercado, quanto investirão e de que modo o farão. Também não é possível inferir isso.


GABARITO: ERRADO


14. (TELEBRAS – Especialista em Gestão de Telecomunicações – Cespe) Relativamente à adequação do setor de telecomunicações ao novo contexto de evolução tecnológica setorial e de diversificação e modernização das redes e dos serviços, o pressuposto era o de que a administração privada, mas regulada, dos serviços de telecomunicação poderia proporcionar eficiência, qualidade, presteza e resultados positivos a esses serviços.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: observem que as informações do item resumem a ideia principal do texto de maneira eficaz, principalmente se levarmos em consideração o segundo parágrafo.


GABARITO: CERTO
 

15. (TELEBRAS – Especialista em Gestão de Telecomunicações – Cespe) No segundo parágrafo do texto, há relação de encadeamento entre “adequar” e “permitir”, formas que se relacionam com a expressão “A ideia básica do novo modelo”.
( ) CERTO
( ) ERRADO


Comentário: os verbos “adequar” e “permitir” estão encadeados, ou seja, interligados pelas ideias expostas no segundo parágrafo do texto, que, em outras palavras, quer dizer: a ideia básica do novo modelo era não somente adequar tais fatores, mas também permitir a universalização de prestação de serviços básicos.
 

GABARITO: CERTO

Questões Propostas


1) A substituição de “autônoma” (L.15) por “com autonomia” prejudicaria a correção gramatical do texto.

( ) CERTO
( ) ERRADO


2) Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, nas estruturas “da privatização” (l.2), “da montagem” (l.14) e “de reformas setoriais” (l.17), os elementos sublinhados podem ser substituídos, respectivamente, pelas formas pela, pela e por.

( ) CERTO
( ) ERRADO


3) O trecho “monopólio estatal verticalmente integrado e organizado em diversas subsidiárias” (L. 2 e 3) funciona, sintaticamente, como expressão explicativa em relação a “Sistema TELEBRAS” (L. 2).
( ) CERTO
( ) ERRADO


4) Apesar de não recuperar todas as ideias do terceiro parágrafo do texto original, o trecho a seguir ressalta, de forma gramaticalmente correta, dois importantes aspectos do processo de reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil: Antes da privatização do nosso setor de telecomunicações, foi montado um modelo institucional detalhado, com destaque para a criação da Agência Nacional de Telecomunicações; houve reformas desse setor em muitos outros países, o que possibilitou o aprendizado com a experiência destes.
( ) CERTO
( ) ERRADO

 


5) A correção gramatical e os sentidos originais do texto seriam preservados se, no primeiro parágrafo, todas as vírgulas fossem eliminadas e a forma verbal “prestava” (L.4) fosse substituída por prestavam.
( ) CERTO
( ) ERRADO

Âncora 2

5) Assinale a opção correta no que se refere a aspectos linguísticos do texto.
A Em “Uma astuta análise, com os mais modernos métodos, é feita sem sucesso” (l.7-8), verifica-se o emprego da voz ativa.

B No trecho “Muitas vezes, eles parecem se deleitar em procurar as mais finas explicações” (l.13-15), o pronome “eles” retoma, por coesão, “Edgar Allan Poe” (l.12) e “responsáveis pela educação” (l.13).
C O termo “descaso” (l.22) retoma, no texto, as informações prestadas sobre o conto de Edgar Allan Poe.
D No último parágrafo do texto, o emprego das aspas evidencia ironia em apenas uma das expressões destacadas.
E No trecho “o escritor norte-americano conta a história de um ministro que resolve chantagear a rainha roubando a carta que lhe fora endereçada por um amante” (l.2-4), o vocábulo “que” exerce, em cada ocorrência, função sintática distinta.

 


6) O fragmento de texto incluído na questão constitui parte adaptada do ensaio A relação exemplar entre autor e revisor (e outros trabalhadores textuais semelhantes) e o mito de Babel: alguns comentários sobre História do Cerco de Lisboa, de José Saramago, de Rosemary Arrojo, publicado no número especial do volume 19 da Revista D.E.L.T.A, em 2003. 
Estaria o autor sugerindo que, em algum nível subterrâneo, abra mão da autoridade e dos direitos geralmente associados à autoria? 
Com referência ao fragmento de texto apresentado acima, assinale a opção correta.
A Os termos “autor” e “autoria” evocam, respectivamente, sentido conotativo e sentido denotativo.
B O acento indicativo da crase deveria ser suprimido caso fosse inserido o pronome possessivo sua na expressão “à autoria”: a sua autoria.
C A forma verbal “abra”, no subjuntivo, marca relação de subordinação e enfatiza a indicação de fato potencial.
D A expressão coloquial “abra mão” poderia ser substituída pela forma verbal disponha, o que imprimiria tom mais formal ao texto.
E O elemento adverbial “geralmente” restringe o sentido do núcleo nominal “direitos”, mas não o do núcleo “autoridade”.

 

7) A forma verbal "gostaria", presente no primeiro parágrafo do texto, possui um valor semântico associado à sua flexão e revela uma ação:
a) pontual realizada no passado.
b) habitual em um passado recente.
c) futura relacionada a um fato passado.

d) presente relacionado a um fato futuro.
e) passada que se estende até o presente.

 


 

8) Ao longo do sexto parágrafo, a autora emprega diversas vezes a forma "Há" em orações sem sujeito. Assinale a opção em que o emprego dessa forma verbal está INCORRETO.
a) Há muitas respostas possíveis.
b) A reunião ocorreu há duas semanas.
c) Daqui há dois dias nos veremos.
d) Há de ocorrer uma nova festa.


 
9) Em "Li esta frase outro dia e achei perfeito." (1°§), os verbos destacados expressam uma noção de tempo:
a) presente.
b) passado.
c) futuro.
d) hipotético.

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