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Curso de Língua Portuguesa
Módulo 1
Aula 10 - Concordância Nominal e Verbal
Ancora 1
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Sintaxe de Concordância

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Âncora 2
Questões Comentadas

Questões Comentadas de Concordância

 

 

 

1. (CESPE/UnB/MPE-RR) Em relação às ideias e às estruturas do texto acima, julgue o item a seguir.
1. A forma verbal “afastou” (L.7) está no singular porque concorda com “Tesouro Nacional” (L.5).

Comentário: Segundo o texto, a forma verbal “afastou” está no singular para concordar com o sujeito “o cancelamento de alguns leilões”, cujo núcleo é “cancelamento”. Na estrutura, “Tesouro Nacional” é o agente da passiva.


Gabarito: Errado.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


2. (CESPE/UnB/TCU) Com relação aos sentidos e a aspectos lingüísticos do texto acima, julgue o item seguinte.

Na linha 24, a forma verbal “têm”, em “têm se afirmado”, estabelece relação de concordância com o termo antecedente “ideologia”.
Comentário:
A forma verbal “têm” concorda com o pronome relativo “que”. No contexto, essa forma pronominal desempenha a função de retomar o sujeito “as premissas da ideologia econômica”, evitando sua repetição. Como o núcleo “premissas” está no plural, o verbo “ter” também deverá ser flexionado nesse número: “têm”. Vale lembrar que o sujeito da forma verbal “têmr” é o pronome relativo “que”.
Gabarito: Errado.

3. (CESPE/UnB/TCU)
 

A respeito das estruturas e das ideias do texto acima, e considerando a atual fase de modernização econômica da China, que busca acompanhar a evolução tecnológica mundial em marcha, julgue o item seguinte.
3. A palavra “têm” (L.5) é acentuada porque está no plural para concordar com “moradores” (L.4).
Comentário:
No excerto “”(...)moradores urbanos e rurais, que falam dialetos variados, mas que têm apenas um tipo de escrita.”, o pronome relativo em destaque retoma o sujeito “moradores urbanos e rurais”, cujo núcleo é “moradores” (flexionado no plural). Sendo assim, a forma verbal “têm” deve concordar no plural. Caso o examinador perguntasse o sujeito sintático do verbo “ter”, a resposta deveria ser o pronome relativo “que”.


Gabarito: Certo.

4. (CESPE/UnB/TCU)

Julgue o seguinte item, que se refere a aspectos linguísticos do texto.
4. A forma verbal “formam” (linha 31) está flexionada na terceira pessoa do plural para concordar com a ideia de coletividade que a palavra “povo” (l.32) expressa.
Comentário:
No excerto “Os meus pupilos não são os solários de Campanela ou os utopistas de Morus; formam um povo recente (...)”, a estrutura verbal “formam” está flexionada no plural para concordar com o sujeito “Os meus pupilos”, cujo núcleo é “pupilos”.


Gabarito: Errado.


5. (CESPE/UnB/TCU)

Considere o texto acima, composto de informações verbais e visuais, para julgar o seguinte item.
5. Respeita as regras gramaticais e a coerência das informações entre o gráfico I e o texto verbal a seguinte afirmação: Os 43% dos usuários de banda larga detém os maiores gastos publicitários no período de 2003 à 2007.
Comentário: Com sujeito percentual, o verbo deve concordar com o numeral. Em “Os 43% dos usuários de banda larga detém os maiores gastos publicitários no período de 2003 à 2007.”, a forma verbal “detém” está empregada incorretamente, desrespeitando as regras gramaticais. É necessário flexioná-la para o plural: “Os 43% dos usuários da banda larga detêm os maiores (...)”. Há, ainda, um erro no emprego do acento grave indicativo de crase. Conforme veremos na aula sobre o tema, é importante conhecer o paralelismo sintático na estrutura. Por exemplo, em “De segunda a sexta”, temos uma estrutura paralelística, pois, como empregamos apenas a preposição “de” antes de “segunda”, foi empregada somente a preposição “a” antes de “sexta”.
Por outro lado, poderíamos ter a construção “Da segunda à sexta.”, havendo também uma estrutura paralelística, já que, antes de “segunda”, empregamos a preposição “de” e o artigo definido “a” e, por consequência, para manter a simetria, a preposição “a” e o artigo definido “a” antes de “sexta”. Por essa razão, houve o emprego do acento grave indicativo de crase.
No trecho “de 2003 a 2007”, portanto, não devemos empregar o acento grave, sendo “de” e “a” apenas preposições.


Gabarito: Errado.

 


6. (CESPE/UnB/TCU)

Com referência às ideias e às estruturas do texto acima, e considerando a amplitude do tema por ele abordado, julgue o item seguinte.
6. Na linha 11, o uso da flexão de plural em “podem” é obrigatório para que seja mantida a concordância com “proteínas”.
Comentário:
Com verbo após o sujeito composto, a flexão no plural é obrigatória. No texto, o sujeito é formado por “o aumento da demanda e o crescimento do consumo de proteínas”. Entretanto, a afirmação do examinador está equivocada, pois o termo “proteínas” é complemento do nome “consumo”. Como vimos, o verbo deve concordar com o sujeito, e não com o complemento, seja verbal, seja nominal.


Gabarito: Errado.

7. (CESPE/UnB/TJ-ES)

Com relação às estruturas semânticas e linguísticas do texto acima, julgue o item subsequente.
7. No primeiro período, que resume a ideia principal do texto, o emprego, na oração principal, da forma verbal “tem” (linha 2), no singular, é exigido pelo sujeito dessa oração.
Comentário:
No trecho “O fato de que o homem vê o mundo por meio de sua cultura tem como consequência (...)”, o sujeito da forma verbal “ter” é “o fato”, cujo núcleo é “fato”. Em virtude de o núcleo estar no singular, o verbo “ter” também deverá flexionar-se nesse número, apresentando a forma “tem”, em conformidade com o expresso no texto.


Gabarito: Certo.

8. (CESPE/UnB/TJ-ES)

Considerando o fragmento de texto acima, adaptado de entrevista concedida por Marlova J. Noleto à revista Planeta em março de 2011, julgue o item subsecutivo.
8. Na linha 7, é obrigatória a flexão de plural em “englobam” porque o sujeito da oração, o pronome relativo “que”, refere-se a “fontes”.
Comentário:
No contexto, o pronome relativo “que” refere-se ao substantivo “fontes”, evitando a repetição desnecessária no texto: “(as fontes) englobam novas ameaças não militares (...)”. Como o núcleo está no plural, o verbo “englobar” também deve estar nesse número: “englobam”. Mais uma vez, é importante frisar que o sujeito da forma verbal “englobam” é pronome relativo “que”.


Gabarito: Certo.

9. (CESPE/UnB/TJ-ES)

Julgue o item a seguir, a respeito da organização das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima.
9. Justifica-se a flexão de singular em “é” (linha 15) tanto pelo fato de o sujeito da oração ser oracional quanto pelo fato de o trecho “o primeiro identificador” (linha 15) estar no singular.
Comentário:
Quando houver sujeito oracional (aquele que apresenta forma verbal em sua estrutura), o verbo da oração principal deverá permanecer no singular. É o que ocorre no trecho “Aceitar sem discriminação a diversidade é o primeiro identificador (...)”. A questão exigiu, também, conhecimento de concordância do verbo “ser”, que pode concordar tanto com o sujeito (Aceitar sem discriminação a
diversidade) quanto o predicativo (o primeiro identificador).
Gabarito: Certo.

10. (CESPE/UnB/TST)
 

A partir do texto acima, julgue o item subsequente.
10. O emprego da flexão de plural em “vão” (L.10) respeita as regras de concordância com “mais de 70% do trabalho” (L.9).
Comentário:
Com as expressões MAIS DE, MENOS DE, seguidas de NUMERAL, o verbo, em regra, concordará com o numeral. Exemplos: Cerca de setenta alunos estavam presentes.
Mais de um policial foi morto. Menos de dois policiais foram mortos. Sendo assim, em “Tudo indica que mais de 70% do trabalho no futuro vão requerer a combinação de uma sólida educação geral com conhecimentos específicos.”, é correta a flexão da forma verbal “vão” no plural, concordando com “70%”.


Gabarito: Certo.

Questões Propostas de Concordância

1. (CESPE/UnB/Caixa Econômica Federal)


Foi “entrevistado” aquele que é apontado pelas autoridades como o principal responsável pelos ataques do PCC. O Celular “falou” ao repórter com o compromisso de não ter sua identidade e sua marca reveladas.
O senhor admite ter desempenhado um papel fundamental na organização dos ataques do PCC? Não se pode dispensar todo o barril por causa de algumas maçãs podres. Eu ajudo mais de 90 milhões de brasileiros a se comunicarem diariamente. Sou um aparelho democrático.
É possível ou não bloquear os seus serviços? Eu sempre me esforço para ser o melhor naquilo que faço. Esta é a minha receita de sucesso. Para bloquear, é preciso acompanhar o meu ritmo de avanço tecnológico. Alguns bloqueadores instalados já estavam obsoletos quando foram instalados. 
Afinal, existe alguma forma de bloquear o seu sinal? Tem uma tal de gaiola de Faraday. Apesar de o nome parecer complicado, é bem simples. Basta instalar uma tela de metal em volta das celas ou dos presídios. A gaiola de metal impede que minhas ondas eletromagnéticas entrem ou saiam. Aí, não tem comunicação.


Veja, 31/5/2006 (com adaptações).
Com base no texto acima, julgue o item a seguir.

1. Mantém o sentido original da informação e a correção gramatical do primeiro parágrafo a seguinte opção de estrutura do período: Com o compromisso de não ter revelada sua identidade e sua marca, o repórter entrevistou o Celular que as autoridades apontam como principal responsável dos ataques do PCC.

 

2. (CESPE/UnB/TCU)
Obras aparatosas continuam prevalecendo sobre projetos prioritários, informa o Atlas do Saneamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cerca de 60% da população, ou 102 milhões de pessoas, não têm acesso a redes de esgoto. A carência não se limita a bairros pobres ou à periferia das cidades. A distribuição de água atinge 76,1% das residências, mas o desperdício é alarmante.
Jornal do Brasil, 23/3/2004, capa (com adaptações).


A partir do tema do texto acima e considerando aspectos relativos aos indicadores sociais brasileiros da atualidade, julgue o item a seguir.


2. Pelos números divulgados pelo IBGE, infere-se ser reduzido a quantidade de domicílios brasileiros que, nos dias de hoje, fazem uso de fossas sépticas.

 

3. (CESPE/UnB/Câmara dos Deputados)
Texto 


Ora, parece-me fora de dúvida que o problema da desproporção da presença de afrodescendentes nas universidades tem raiz anterior: a falta de acesso a um ensino fundamental (e médio) público, de boa qualidade, que habilite qualquer dos excluídos, sejam negros, indígenas, pobres ou trabalhadores vindos das classes sociais menos favorecidas, a concorrer, em paridade com os “bem-nascidos”, a uma vaga nas universidades. É, em suma, a correção da profunda desigualdade social e econômica da sociedade brasileira que está a merecer das autoridades uma solução. Não resolve o problema da discriminação a garantia de acesso à universidade aos que não tiveram assegurado o ensino básico em escolas públicas, com a mesma qualidade do que é oferecido na maioria das escolas particulares e confessionais.
Tratar do problema de acesso à educação no Brasil, país de grandes desigualdades econômicas e sociais, é o mesmo que tratar da exclusão
social. O problema tem, na verdade, raiz na desigualdade, e forçoso é convir que também o descendente de branco, mas pobre, não ingressa na universidade, especialmente nas públicas. O afrodescendente, se não tem acesso ao ensino superior, não é porque é negro, mas porque é, em geral, pobre. Sendo pobre, continuará freqüentando escolas públicas que não lhe darão condições para uma posterior formação universitária.
Quem duvida de que, assegurado a todos – afro-descendentes ou não – o acesso ao ensino básico de qualidade, a luta por uma vaga na universidade não seria mais justa e menos discriminatória.

(Correio Brasiliense, 2002).


Acerca da correção gramatical, julgue o item a seguir.
3. No último período do texto, o termo “assegurado” está no masculino singular para concordar com “acesso”.

 

4. (CESPE/UnB/TSE-Adaptada) Acerca das regras de concordância, julgue
o item a seguir.
O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é “satisfatório”, tendo sido preservado a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento.

5. (CESPE/UnB/TCU-Adaptada) Acerca das regras de concordância, julgue o item a seguir.
Ainda como parte do programa de formação supracitado, foi previsto a presença dos concursados na abertura da Sessão Plenária do TCU, dia 5 de fevereiro de 2004.

 

6. (CESPE/UnB/Polícia Federal - Questão Adaptada) Acerca das regras de concordância, julgue o item a seguir.
 

A maior redução da violência observada nos locais onde o programa tem mais tempo de existência mostram, segundo a UNESCO, que os resultados vão se tornando melhores a longo prazo, ou seja, a proporção que a comunidade se apropiaria do programa.

 

7. (CESPE/UnB/STJ-Adaptada) Acerca das regras de concordância, julgue o item a seguir.
 

A igualdade, em uma sociedade cada vez mais plural, e a reinvenção permanente da democracia ganham relevo exatamente por ser o Poder Judiciário fundamental à cidadania; para isso, é necessário que ele esteja em permanente diálogo com a sociedade brasileira, motivo e finalidade das instituições.

 

8. (CESPE/UnB/TJ-BA-Adaptada) Acerca das regras de concordância, julgue o item a seguir.
A multiplicidade de manifestações de insurgência contra toda e qualquer disposição judicial, com invocação das garantias constitucionais de ampla defesa e devido processo, fazem com que o exame do mérito das causas seja adiado quase que indefinidamente.

 

9. (CESPE/UnB/IRB-Adaptada) Acerca das regras de concordância, julgue o item a seguir.
Antes de mais nada, é preciso aproveitarmos a oportunidade para ressaltarmos as qualidades textuais do relatório, que inclusive contêm a indicação de planos futuros de aproveitamento comercial dos produtos.

 

10. (CESPE/UnB/ANVISA-Adaptada) Com base no fragmento abaixo, julgue o item a seguir acerca das regras de concordância.


Fragmento


“Mesmo os rejeitos adequadamente dispostos em aterros sanitários geram problemas, já que ocupam terras que poderiam ser usadas para a agricultura, impedem o reaproveitamento de nutrientes pelo solo, contaminam águas subterrâneas, levam à proliferação de animais e insetos transmissores de doenças e exigem um investimento alto.”

 

O emprego da flexão de plural nas formas verbais “geram”, “ocupam”, “impedem”, “contaminam”, “levam” e “exigem” justifica-se pela mesma razão:
a concordância com o sujeito apenas explicitado para a primeira delas e subentendido nas demais.

11. (CESPE/UnB/Agente da Polícia Federal)
 


Imagine que um poder absoluto ou um texto sagrado declarem que 

quem roubar ou assaltar será enforcado (ou terá a mão cortada). Nesse
caso, puxar a corda, afiar a faca ou assistir à execução seria simples, pois a
responsabilidade moral do veredicto não estaria conosco. Nas sociedades
tradicionais, em que a punição é decidida por uma autoridade superior a
todos, as execuções podem ser públicas: a coletividade festeja o soberano
que se encarregou da justiça — que alívio!
A coisa é mais complicada na modernidade, em que os cidadãos
comuns (como você e eu) são a fonte de toda autoridade jurídica e moral.
Hoje, no mundo ocidental, se alguém é executado, o braço que mata é, em
última instância, o dos cidadãos — o nosso. Mesmo que o condenado seja
indiscutivelmente culpado, pairam mil dúvidas. Matar um condenado à
morte não é mais uma festa, pois é difícil celebrar o triunfo de uma moral
tecida de perplexidade. As execuções acontecem em lugares fechados,
diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa discrição
é apresentada como um progresso: os povos civilizados não executam seus
condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário da
incerteza ética de nossa cultura.

Reprimimos em nós desejos e fantasias que nos parecem ameaçar o
convívio social. Logo, frustrados, zelamos pela prisão daqueles que não se
impõem as mesmas renúncias. Mas a coisa muda quando a pena é radical,
pois há o risco de que a morte do culpado sirva para nos dar a ilusão de
liquidar, com ela, o que há de pior em nós. Nesse caso, a execução do
condenado é usada para limpar nossa alma. Em geral, a justiça sumária é
isto: uma pressa em suprimir desejos inconfessáveis de quem faz justiça.
Como psicanalista, apenas gostaria que a morte dos culpados não servisse
para exorcizar nossas piores fantasias — isso, sobretudo, porque o
exorcismo seria ilusório. Contudo é possível que haja crimes hediondos nos
quais não reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos.


Contardo Calligaris. Terra de ninguém – 101 crônicas. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 94-6 (com adaptações).

 

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item a seguir.
11. No período “Nesse caso (...) estaria conosco” (linhas 2 a 4), como o conector “ou” está empregado com sentido aditivo, e não, de exclusão, a forma verbal do predicado “seria simples” poderia, conforme faculta a prescrição gramatical, ter sido flexionada na terceira pessoa do plural: seriam.

12. (CESPE/Agente da Polícia Federal)


Romance LXXXI ou Dos Ilustres Assassinos

Ó grandes oportunistas,
sobre o papel debruçados,
que calculais mundo e vida
em contos, doblas, cruzados,
que traçais vastas rubricas
e sinais entrelaçados,
com altas penas esguias
embebidas em pecados!


Ó personagens solenes
que arrastais os apelidos
como pavões auriverdes

que profundas sepulturas
nascidas de vossas penas,
de vossas assinaturas!


Considerai no mistério
dos humanos desatinos,
e no polo sempre incerto
dos homens e dos destinos!
Por sentenças, por decretos,
pareceríeis divinos:
e hoje sois, no tempo eterno,
como ilustres assassinos.

seus rutilantes vestidos,
— todo esse poder que tendes
confunde os vossos sentidos:
a glória, que amais, é desses
que por vós são perseguidos.


Levantai-vos dessas mesas,
saí de vossas molduras,
vede que masmorras negras,
que fortalezas seguras,
que duro peso de algemas,


Ó soberbos titulares,
tão desdenhosos e altivos!
Por fictícia autoridade,
vãs razões, falsos motivos,
inutilmente matastes:
— vossos mortos são mais vivos;
e, sobre vós, de longe, abrem
grandes olhos pensativos.


Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p. 267-8.

Com base no poema acima, julgue o item subsequente. 22. No verso 23, a forma verbal “nascidas”, apesar de referir-se a todas as expressões nominais que a antecedem, concorda apenas com a mais próxima, conforme faculta regra de concordância nominal.

13. (CESPE/UnB/TCU- Auditor Federal de Controle Externo)
 

Na história das ideias, são raras as proposições gerais que não se desfazem em exceções. É necessário, no entanto, generalizar e comparar, e a generalização que nos servirá de ponto de partida está entre as mais robustas de que a história das ideias é capaz. Ei-la: o grande divisor de águas no tocante à evolução da noção de progresso civilizatório e do seu impacto sobre a felicidade humana foi o Iluminismo europeu do século XVIII — a “era da razão”. A equação fundamental do Iluminismo pressupunha a existência de uma espécie de harmonia preestabelecida entre o progresso da civilização e o aumento da felicidade.
A meteorologia usa o barômetro para medir a pressão da atmosfera e prever as mudanças do clima. Se a história das ideias possuísse um instrumento análogo, capaz de fazer leituras barométricas dos climas de opinião em determinados períodos e de registrar as variações de expectativa em relação ao futuro em diferentes épocas, então haveria pouca margem para dúvida de que o século XVIII deslocaria o ponteiro da confiança no progresso e no aumento da felicidade humana ao longo do tempo até o ponto mais extremo de que se tem notícia nos anais da história intelectual.


Eduardo Giannetti. Felicidade: diálogos sobre o bem-estar na civilização. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 19-22 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o seguinte item.
Preservando-se a coerência e a correção gramatical do texto, seu primeiro período poderia ser assim reescrito: É raro, na história das ideias, que se encontre proposições de natureza geral que se mantenham firmes diante de exceções.

Texto para os itens 14 e 15.

O mito da felicidade. In: Época. 27/5/2011. Internet: <www.revistaepoca.globo.com> (com adaptações).

14. Cada um dos itens a seguir apresenta uma afirmação referente aos dados da pesquisa a que se refere o texto. Julgue-os quanto à correção gramatical e à conformidade com os dados apresentados.


Mais de 50% dos homens e mulheres entrevistados considera o dinheiro como uma fonte de felicidade; grande parte desse grupo é formada por homens que respondem por 64% dos indivíduos que pensam assim.

15. Nota-se um decréscimo no número de mulheres que se declararam felizes quando se compara os dados colhidos em 2010 aqueles de 2005.

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